Uma Piscina,
uma Zona Industrial… e uma Galeria de Arte!
Calma! Não se
atropelem em críticas. Há mais coisas no plano da autarquia para o ano 2020. A
maior parte delas são já conhecidas e terão a sua continuidade, mas estas são
as que me saltaram mais à vista.
Se pensarmos
na evolução das cidades, logo nos apercebemos que estamos mais perto de todo o
lado. Hoje ir ao Porto não tem nada a ver como há 30 anos. Até Fafe era longe
das suas aldeias. Ou se ia lá porque tínhamos aulas, às quartas por ser o dia
da feira ou aos domingos passear, quanto mais não fosse até ao jardim do
Calvário. Agora, somos capazes de ir à cidade mais do que uma vez por dia, mas
também vamos para Guimarães ou Braga, sem nos chatear muito, pois as vias de
comunicação assim o permitem.
Os tempos são
outros e as obras já eram precisas para ontem.
Temos o
privilégio de ter uma excelente nadadora que soma prémios atrás de prémios. Mas
podemos ter mais. Basta criar as condições para que os nossos jovens possam
praticar os mais variados desportos e, convenhamos, a atual piscina já está
obsoleta para a modalidade. Ressalvo, no entanto, que tenho um carinho especial
pelas nossas piscinas municipais. Foram muitas as vezes que lá recorri para
umas belas braçadas, mas tudo tem o seu tempo…
No que toca à
Zona Industrial, só me resta dizer, façam lá o que entenderem, só sei que o
concelho está a perder investimento por não andar da perna… Felgueiras
aproveita, não se preocupem…
Por último, a
Galeria de Arte que poderá nascer nas antigas oficinas da estação dos
caminhos-de-ferro. Bem, aqui a conversa é outra. Em tempos, tive a oportunidade
de construir um projeto com uns amigos, Gil Soares e Leonel Castro, para
apresentar ao Município: Aquisição de uma Locomotiva e um “Espaço de
Memória’’ (através de uma exposição permanente referente ao comboio em Fafe), mas
que contemplasse também “Atividades
Educativas/Culturais” (Atividades lúdicas, Cursos livres,
Workshops, Clubes culturais, artísticos e recreativos…) e um “Espaço de Artes” (Exposições temporárias com artistas locais,
nacionais e internacionais; Parceria com outras entidades de modo a tornar-se
uma extensão de atividades artísticas já existentes e que possam colocar Fafe
na rota das artes).
Espero,
sinceramente, que Fafe aproveite esta onda cosmopolita e europeísta e se abra
de uma vez por todas ao mundo, pois só assim conseguirá interagir com um mundo
em movimento e dar aos seus jovens a hipótese de alargar horizontes.