terça-feira, 12 de novembro de 2019

Câmara aprova 40 milhões para 2020


Uma Piscina, uma Zona Industrial… e uma Galeria de Arte!
Calma! Não se atropelem em críticas. Há mais coisas no plano da autarquia para o ano 2020. A maior parte delas são já conhecidas e terão a sua continuidade, mas estas são as que me saltaram mais à vista.
Se pensarmos na evolução das cidades, logo nos apercebemos que estamos mais perto de todo o lado. Hoje ir ao Porto não tem nada a ver como há 30 anos. Até Fafe era longe das suas aldeias. Ou se ia lá porque tínhamos aulas, às quartas por ser o dia da feira ou aos domingos passear, quanto mais não fosse até ao jardim do Calvário. Agora, somos capazes de ir à cidade mais do que uma vez por dia, mas também vamos para Guimarães ou Braga, sem nos chatear muito, pois as vias de comunicação assim o permitem.
Os tempos são outros e as obras já eram precisas para ontem.
Temos o privilégio de ter uma excelente nadadora que soma prémios atrás de prémios. Mas podemos ter mais. Basta criar as condições para que os nossos jovens possam praticar os mais variados desportos e, convenhamos, a atual piscina já está obsoleta para a modalidade. Ressalvo, no entanto, que tenho um carinho especial pelas nossas piscinas municipais. Foram muitas as vezes que lá recorri para umas belas braçadas, mas tudo tem o seu tempo…
No que toca à Zona Industrial, só me resta dizer, façam lá o que entenderem, só sei que o concelho está a perder investimento por não andar da perna… Felgueiras aproveita, não se preocupem…
Por último, a Galeria de Arte que poderá nascer nas antigas oficinas da estação dos caminhos-de-ferro. Bem, aqui a conversa é outra. Em tempos, tive a oportunidade de construir um projeto com uns amigos, Gil Soares e Leonel Castro, para apresentar ao Município: Aquisição de uma Locomotiva e um “Espaço de Memória’’ (através de uma exposição permanente referente ao comboio em Fafe), mas que contemplasse também “Atividades Educativas/Culturais” (Atividades lúdicas, Cursos livres, Workshops, Clubes culturais, artísticos e recreativos…) e um “Espaço de Artes” (Exposições temporárias com artistas locais, nacionais e internacionais; Parceria com outras entidades de modo a tornar-se uma extensão de atividades artísticas já existentes e que possam colocar Fafe na rota das artes).
Espero, sinceramente, que Fafe aproveite esta onda cosmopolita e europeísta e se abra de uma vez por todas ao mundo, pois só assim conseguirá interagir com um mundo em movimento e dar aos seus jovens a hipótese de alargar horizontes.