De Fotógrafo a fotografado com
gente fantástica!
A “Comunicação”
iniciou hoje mais um tema das minhas aulas de Área de Integração. É interessantíssimo
verificar que os nossos jovens não são assim tão máquinas como tantas vezes os queremos
rotular. Por mais avanços da ciência ou da tecnologia que possam existir, há
sempre um retorno à fase inicial. O indivíduo, a pessoa e a sua necessidade de
comunicar.
Não há
sociedade, nem grupo, nem casal de namorados se não existir comunicação. Acho
que posso dizer mesmo que não há nada sem a comunicação. Os grandes milionários
apercebem-se disso com grande facilidade. Muitos deles nem sabem sequer que
querem ser milionários. Essa é uma consequência dos seus atos, precisamente, em
favor da humanidade.
Vejamos,
por exemplo, o dono Facebook que se tornou um dos homens mais poderosos do
mundo porque um dia resolveu criar uma plataforma onde as pessoas pudessem
comunicar entre si e partilhar documentos. Muito facilmente se expandiu porque
todos nós temos necessidade de comunicar. O mesmo aconteceu com o Linkedin e
muitas outras redes sociais.
O que
têm em comum? Algo muito simples: fazer alguma coisa pelos outros! Fazer com
que as pessoas tenham facilidades e vantagens em usar as suas ferramentas. Que
estas lhes sejam mesmo úteis e de alguma forma contribuam para o seu sucesso
pessoal e profissional.
Numa das
minhas aventuras pelo mundo da fotografia, reconhecendo (que remédio) que sou
apenas um simples amador mas que até gosta da coisa, e com a sua posterior
divulgação e dinamização nas redes sociais (nas próprias e nas que nos permitem
divulgar os nossos trabalhos) apercebo-me que há muito para lá das redes
sociais tecnológicas. Há mesmo redes sociais previamente estabelecidas e as
tecnológicas só têm sucesso porque as ‘redes humanas’ existem.
É verdade
que as pessoas gostam de ver as suas fotografias publicadas, mas é mais verdade
que o volume de ‘likes’ e ‘partilhas’ é mais elevado se cada indivíduo estiver
bem enquadrado numa família, num grupo, numa comunidade ou num mundo cada vez
mais próximo.
Só percebemos os outros quando somos um deles.