Já me enerva tanto alarmismo em torno da Grécia. Até o
Presidente dos EUA já interveio e constatou o que era óbvio há tanto tempo, mas
que os ‘senhores do poder’ não queriam admitir. A síndrome de pobreza é filha da puta. Um indivíduo que nasça
pobre está literalmente fodido. A
menos que resolva deixar de pensar em pensar e passe a fazer o que os eruditos da
treta quiserem que ele faça.
Há por aí muito fascista disfarçado de bom samaritano. Ou
todos pensam como eles, e está tudo bem e é um gajo cinco estrelas, ou se
tentar ousar sequer discordar já é tratado como um impostor. Sociedade de merda
que só quer gente a pensar como eles.
Deixemo-nos de tangas! Só não vê quem não quer. Se uma
pessoa tem a infelicidade de pedir um empréstimo e em vez de lhe darem margem
para pagar as dívidas, o que implica dar espaço para que possa produzir, o
obrigam a pagar num curto espaço de tempo e a juros altíssimos, essa pessoa
jamais conseguirá ultrapassar essa barreira.
Ao contrário dos direitistas que governam a Europa, a
Grécia já veio dizer que vai pagar as suas dívidas mas precisa de mais tempo.
Como são pessoas inteligentes, pelo menos demonstram para já, aumentam o
salário mínimo e isso vai fazer com que haja poder de compra. O poder de compra
vai fazer com que a economia se movimente. Parece-nos um princípio básico da
Introdução à Economia.
O verdadeiro problema que está a assombrar a Europa não
me parece que seja o Syriza ter ganho e isso ser uma ameaça para a economia, o
que me parece é que os grandes líderes europeus, nomeadamente os que estão à
frente dos países, começam a ficar assombrados com a ideia de mudança que vai
acontecer na Europa. Os políticos e o modelo de políticas atuais estão
absoletos há anos e anos, só ouvem o povo em alturas eleitorais e até lhes
batem à porta a pedir opinião, como se se importassem com alguma coisa, e logo
a seguir passam por eles na rua e já nem os conhecem. Querem milagres?
Os espanhóis já dizem “PODEMOS”…