

Na segunda fotografia, os temas repetem-se, embora neste caso há uma multiplicação de sentido, uma vez que o contraste entre divino e profano ou céu e terra estão reflectidos em cada uma das partes de cada imagem, sendo a linha do horizonte o corte exacto para essa mesma realidade.
Claramente, há uma intenção de alerta expressa nestes dois trabalhos, uma proposta de análise do religioso e do profano ou apenas do bom e do mau, ou pode não ser nada das duas, mas é com certeza uma confrontação que o Homem consciente coloca diariamente no seu caminho, isto é, a linha imaginária do limite, as barreiras colocadas pela própria imaginação, embora sem qualquer parede que o proíba.