«Mudar os salários mais baixos para as pessoas poderem
apostar na formação e saber escolher (exigir) melhor! Mudar os políticos! Ai desculpem, não se podem mudar!!! Tem de ser
da família... Tipo Monarquia: Família Soares, Família Alegre, Família
Encarnação, Família Marques Mendes...
Um cidadão não deveria poder exercer um cargo político
(ou pelo menos o mesmo) mais do que 2 mandatos seguidos! Aí sim, haveria
cidadania e democracia a funcionar! Algo me
diz que o Montenegro apareceu para ajudar a manter os tachos dos amigos de
sempre, mas a coisa não lhe vai correr bem ou como pretende. O Rio, embora a
precisar de arregaçar as mangas, corre firme entre as margens do Douro. Será?
Há mais
lojas para além da rua Montenegro. Algumas ficam mais perto do Rio... E quem
compra é o freguês.
O Rio que não caia no erro do Seguro, dar tacho aos do Costa, porque depois leva um chuto de verdade. Aposta nos teus. Abre a pestana ou quem se vai safar é mesmo o Santana.
O Rio que não caia no erro do Seguro, dar tacho aos do Costa, porque depois leva um chuto de verdade. Aposta nos teus. Abre a pestana ou quem se vai safar é mesmo o Santana.
Publicava este texto há umas semanas, aquando das notícias sobre o ‘desafio de
Montenegro a Rio’, e logo se apressavam a atirar-me pedras, desafiando-me a
candidatar. Claro que é fácil dizer isto, sobretudo quando vem de quem tem
vantagens familiares, mas o meu sobrenome não é descendente de nenhum senhor
fulaninho, o que me obriga a ganhar currículo antes de qualquer aventura. Era
uma coisa que gostava que acontecesse, apresentação dos currículos,
provavelmente muitas surpresas iriam acontecer. Muitos políticos ficariam
envergonhados quando os seus currículos fossem comparados com o dos cidadãos
comuns.
Esta minha
observação foi tomada tão a sério, que pelo facto de dizer que não era das tais
famílias ‘da cunha’ me consideraram que sentia “complexo de inferioridade”.
Vejam bem…
O problema é precisamente o contrário: sinto-me com
muita garra por nascer numa família humilde e me ter possibilitado estudar e
concluir 2 licenciaturas, 1 Pós-Graduação e 1 Mestrado, todos eles na
Universidade de Coimbra! Sinto-me com tamanha força que não tenho sequer de me
subjugar ao ‘pacovinismo’ de me rebaixar a estes senhores fulaninhos!
Cristina
Ferreira lançou recentemente esta frase: «Por que é que a elite se considera
superior ao povo?»