Se te
portares bem, dou-te um rebuçado! Se escreveres a minha versão dos factos,
arranjo emprego à tua prima! Se me defenderes, até podes ir passar férias na
barraca que tenho junto à costa!
É mais ou
menos assim que muita gente julga que pode dominar os outros. Começam logo com
chantagens emocionais às crianças e depois pensam que podem ir fazendo isso aos
adultos.
Vem isto a
propósito de alguns episódios que envolvem o jornalismo. Ou seja, as pessoas
acham que podem andar às turras com os vizinhos, tantas e tantas vezes sem
qualquer razão, e depois tentam usar de todos os meios para que os jornalistas
relatem os seus factos, as suas verdades, embora todos saibam que de verdade
nem a própria palavra!
Mas será que
essas pessoas não se apercebem que um jornalista não está para as servir, mas
sim relatar os factos? Será que essas pessoas não sabem que os seus problemas
pessoais não são os problemas que interessem ao público?
Para esses
casos há uma coisa chamada ‘Domus Iustitiae’ do latim “Casa da Justiça”, vulgo
tribunal!
O dinheiro
não compra tudo! Seria importante que os próprios jornais começassem a refletir
sobre isto, até porque se está a atravessar uma fase em que as redes sociais
dominam e só os jornais livres, mesmo sobrevivendo com dificuldades,
conseguirão marcar a diferença.
Há tanta
gente que pensa que pode tudo, só porque tem muito dinheiro, mas depois as
pessoas afastam-se, seguem a vida delas tranquilamente, e elas ficam sozinhas,
desamparadas…
No final,
quem perdeu mais?
Um mundo
positivo, só se faz com gente positiva! Somos livres! Feliz 2019!