Mais uma vez
o Facebook foi invadido pelas imagens do Rali em Fafe. Ainda que o ‘voo dos
carros’ continuem a deliciar as objetivas dos fotojornalistas ou dos telemóveis
mais atentos, a moldura humana, visível ao longo de todo o troço, ganha cada
vez mais a relevância de quem faz do rali o evento de Fafe para o Mundo.
Motos. Jipes.
Carros. Carrinhas. Bicicletas. Tudo serve para chegar ao local da prova.
A festa não
começa no dia da prova. A festa começa muitos meses antes com os habituais
contactos entre os forasteiros para combinar quem leva a carne, o carvão, os
enormes sacos de pão e, como não poderia deixar de ser, as minis… muitas minis
porque a noite será longa e a corrida só começa no outro.
Esta é a
realidade. Toda a gente anda de ‘roda no ar’ e com a adrenalina ao máximo.
É
precisamente por tudo isto que nos faz repensar quer na prestação da cidade
quer no tanto que se poderia capitalizar com todos estes milhares que nos
visitam. Fafe consegue, sem grande esforço, oferecer o que melhor tem: ar puro
e uma paisagem fantástica. Mas será que não poderia ir ainda mais longe?
Penso que
todos sabemos a resposta imediata para esta pergunta. Todos sabemos que se pode
fazer mais, mas talvez falte a astúcia de quem arrisque ou a audácia de quem
governa, mas é preciso começar a pensar que o rali em Fafe é mesmo a ‘cereja no
topo do bolo’.
O que se pode
fazer?
Deixamos esta
pergunta para os decisores políticos. Em tempos já deixamos algumas ideias, mas
não nos compete estar a lançar ideias, apenas comentar o que vai sendo feito ou
questionar se não pode ser alcançado um novo patamar.
O Rali é a
marca que Fafe tanto precisa!