sábado, 25 de julho de 2015

Somos mais fortes


Mais do que uma casa, Somos a Casa. Casa da Praça que olha do alto as tradições em alvoroço. Somos a Casa que acolhe sem perguntar se tem dinheiro porque há sempre lugar para mais um e a refeição é por nossa conta. Somos a Casa que recebeu milhares de forasteiros. Somos a Casa que abriga. Somos a Casa que… de lágrimas nos olhos já mal me deixa ver o que escrevo… porque a tempestade não nos derrubou, mas uniu com unhas e dentes as tantas gerações que por lá passaram. Somos aquilo que se chama família. Somos aquilo que se chama amizade. Somos tudo o que representa a tradição de uma Universidade que às vezes tão pouco sabe apreciar na prática o que apregoa nas aulas ornamentadas de teoria.
Hoje não estou lá… na Casa. Mas também sou um pedaço dessa Casa. A Casa que o Zé Manel, o Nelo ou o Fafe me levou a conhecer. Não estou lá, mas a Casa está cá… Porque eu… Sou da Praça. Sou da República da Praça!

Quando tudo acabar… quando não existir mais nenhuma razão aparente para eu voltar àquela cidade que me acolheu de braços abertos… quando Coimbra me deixar partir de vez… eu continuarei a ter uma Casa para me fazer voltar…