segunda-feira, 2 de março de 2015

O poder da comunicação

De Fotógrafo a fotografado com gente fantástica!
A “Comunicação” iniciou hoje mais um tema das minhas aulas de Área de Integração. É interessantíssimo verificar que os nossos jovens não são assim tão máquinas como tantas vezes os queremos rotular. Por mais avanços da ciência ou da tecnologia que possam existir, há sempre um retorno à fase inicial. O indivíduo, a pessoa e a sua necessidade de comunicar.
Não há sociedade, nem grupo, nem casal de namorados se não existir comunicação. Acho que posso dizer mesmo que não há nada sem a comunicação. Os grandes milionários apercebem-se disso com grande facilidade. Muitos deles nem sabem sequer que querem ser milionários. Essa é uma consequência dos seus atos, precisamente, em favor da humanidade.
Vejamos, por exemplo, o dono Facebook que se tornou um dos homens mais poderosos do mundo porque um dia resolveu criar uma plataforma onde as pessoas pudessem comunicar entre si e partilhar documentos. Muito facilmente se expandiu porque todos nós temos necessidade de comunicar. O mesmo aconteceu com o Linkedin e muitas outras redes sociais.
O que têm em comum? Algo muito simples: fazer alguma coisa pelos outros! Fazer com que as pessoas tenham facilidades e vantagens em usar as suas ferramentas. Que estas lhes sejam mesmo úteis e de alguma forma contribuam para o seu sucesso pessoal e profissional.
Numa das minhas aventuras pelo mundo da fotografia, reconhecendo (que remédio) que sou apenas um simples amador mas que até gosta da coisa, e com a sua posterior divulgação e dinamização nas redes sociais (nas próprias e nas que nos permitem divulgar os nossos trabalhos) apercebo-me que há muito para lá das redes sociais tecnológicas. Há mesmo redes sociais previamente estabelecidas e as tecnológicas só têm sucesso porque as ‘redes humanas’ existem.
É verdade que as pessoas gostam de ver as suas fotografias publicadas, mas é mais verdade que o volume de ‘likes’ e ‘partilhas’ é mais elevado se cada indivíduo estiver bem enquadrado numa família, num grupo, numa comunidade ou num mundo cada vez mais próximo.


Só percebemos os outros quando somos um deles.