quarta-feira, 4 de abril de 2018

Era uma vez um mundo chamado Síria…


…que tinha crianças!
E é assim, agora! Todos os dias. Como se nada mais pudesse parar a estúpida da guerra. Só mesmo porque há sempre quem queira mandar no seu semelhante. Porque há sempre interesses que importam apenas a meia dúzia, mas fazem com que as multidões os acompanhem, mesmo que tenham de destruir os seus concidadãos.
São horríveis as imagens que nos chegam. São fortes demais. Já nem é o sangue estampado naqueles milhares de rostos que choca, afinal já o vemos todos os dias, o que realmente incomoda de verdade é perceber que há crianças que já viveram o que ninguém deveria sequer saber que existe. Como é possível tanta crueldade? Como pode o homem cometer tamanhas atrocidades?
Tudo destruído. Nada resta senão escombros. Até uma maternidade fora bombardeada. Mas que mal fazem os recém-nascidos ao mundo? E aquele menino de 4 anos que parte com um saco plástico onde leva as roupas da mãe e da irmã mortas? Quatro. Apenas quatro anos e já está sozinho no mundo. E já passou o que ninguém devia passar, muito menos um menino de 4 anos.
Meu Deus, mas que mundo é este?
Será que há no mundo alguém que consiga parar estes crimes? Será que alguém consegue tirar estes ditadores do poder? Será que um dia vamos conseguir deixar de falar em duas ou três potências que controlam o mundo todo e nós só temos de abanar com as bandeiras do consentimento?
O mundo precisa de novos atores. O mundo está a esgotar-se em nada mais do que meia dúzia de ditadores que se perpetuam no poder a todo o custo e, quando se fartam ou não podem mais, tentam a todo o vapor passar para os filhos, irmãos ou outros que possam continuar o seu regime.
Ó Filósofos Gregos que falta fazeis ao mundo!