segunda-feira, 27 de novembro de 2017

#jornalpovodefafe: Quem não está disposto a trabalhar em coligação, demita-se!

A realidade política fafense é mesmo outra. Tenho acompanhado o desenrolar dos acontecimentos, afinal como sempre fiz, embora tivesse optado por não me pronunciar antes do último ato eleitoral, não fossem alguns iluminados usarem isso para justificar os seus maus resultados, mas não posso deixar de verificar que os políticos do antigo regime ainda não estão dispostos a assumir que a factualidade dos números é mais do que evidente.
Desta vez não me refiro à Câmara, mas só desta, apenas me dirijo para as juntas de freguesia. Se há juntas que lá conseguiram entendimento para que as coisas possam funcionar, outras há em que isso parece muito longe de acontecer. Arões S. Romão já teve de fazer mais do que uma reunião, em Moreira de Rei parece que a banda toca com a mesma pauta. Será que as pessoas não percebem que as cartas foram dadas e isto ficou tudo baralhado?
Se em artigos anteriores defendi a ‘estabilidade governativa’ como aconteceu nas juntas de Golães e Fafe, por exemplo, e me parece fundamental que venha a acontecer o mesmo na autarquia, mantenho o mesmo princípio para as restantes. Deste modo, que me desculpem os intervenientes, só se quiserem, mas em Moreira de Rei leio que os dois mais votados na oposição (Fafe Sempre e Unidos a Fafe) se encontram disponíveis para encontrar uma solução, mas que obviamente os inclua. O que espera o mais votado? Que lhe entreguem a junta sem mais nem menos? Que lhe permitam governar como sempre fez até agora? Não pode ser! A realidade é outra. Penso que os políticos têm de se convencer disso. Os políticos precisam de ter a capacidade de dialogar ou, se não conseguirem, a porta é a serventia da casa. O Povo votou, faça-se a sua vontade. O Povo não deu maioria? Paciência, governe-se com a sua decisão. O Povo é soberano.
Muito sinceramente, mesmo que os likes dos meus posts possam diminuir, depois do escrutínio só pode ser traçado um objetivo: colocar-se ao serviço da comunidade, mesmo que se tenha de engolir um saco cheio de sapos. Quem não estiver disposto…
há eleições de quatro em quatro anos!