Bem, para ser mais
sincero, já está pronta há muito tempo. Desde aquele dia em que nos metemos
todos no atelier do caricaturista para que este pudesse traçar os nossos rostos
e dar aquele toque personalizado que só era possível porque em conjunto as ‘bocas’
escapam-se sem barreiras.
Lá estávamos! Uns mais
felizes outros menos, até porque a caricatura não agradava a todos, será que
descobriram que eram mais feios do que pensavam?!?! J
O exagero é a
característica fundamental da caricatura. Aliado às tais bocas dos colegas de
curso, o exagero brindava-nos de uma forma estonteante… era a festa… o clima… a
saudade da partida anunciada… a incerteza de uma vida que só estava a começar…
a melancolia dos companheiros que jamais veríamos… a cidade que nos recebeu
meninos e transformou-nos em senhores…
Coimbra faz isto! Tem
visco!
E porque tristezas não
pagam dívidas,
venha a festa,
‘as recordações de um
passado’,
Afoguem-se as mágoas ‘até
que a voz nos doa’,
Soltem-se as serenatas às
donzelas,
As capas negras ao luar
E juntemo-las novamente,
porque somos Coimbra até à eternidade!
Efeerreaaaaaaaa…