O Facebook faz dez anos! Ainda é uma
criança. Ainda tem muito que aprender. Ainda tem de passar pela adolescência e,
depois de ultrapassada a ‘idade da parvalheira’, quando chegar à idade adulta é
que vai saber o que é a vida.
Acham mesmo que é assim?
Eu cá nem pouco mais ou menos. O Facebook apareceu e
revolucionou esta merda toda. Os manientes das parvónias que tinham a puta da
mania que mandavam em tudo e em todos foram completamente ultrapassados porque
deixaram de poder controlar o pensamento das pessoas. Os diretores informativos
já não podem mais proibir o que se pode ou não escrever nas cidades. Os erros
nos centros de saúde e hospitais também já não conseguem ser apagados só porque
ninguém escreveu no livro de reclamações. As escolas sem competência serão apontados. Os políticos já não calam os
diretores com o patrocínio para editais. Os empresários que poluem que nem
pensem em tapar o sol com a peneira porque a fotografia já anda nas redes
sociais. Quem maltrata animais é facilmente apontado. (...)
Enfim, a revolução chegou e parece que respira saúde.
Mais do que um meio informativo, o Facebook é um excelente veículo para a
felicidade. Conseguimos encontrar as pessoas que nunca mais vimos depois de
terminar o curso na faculdade. Conhecemos gente que até gosta das coisas que
vamos escrevendo. Deixamos de conhecer outras porque não têm coragem de se retratar. Descobrimos que o nosso vizinho gosta muito do Toni Carreira
e as pessoas em geral adoram a Casa dos Segredos.
Fica a faltar alguma coisa?
Tanta! Há tanta coisa que fica a faltar e por isso só
teremos de continuar a publicar. Nem que seja a casota do cão, há sempre alguém que põe um (like). Depois de 10 anos, há uma coisinha que
podemos afirmar: valeu a democratização da
comunicação.