Não vou tecer muitos
comentários. Apenas volto a este tema porque penso que há dois aspetos que me
merecem atenção: O primeiro diz respeito à escolha do local para realizar o
programa – Coimbra; o segundo prende-se com o painel – pareceu-me que faltava
alguma coisa, por exemplo, mais Professores principalmente ligados ao Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Não sei se o resultado
pretendido foi alcançado. Confesso que tenho algumas dúvidas. Esclarecer o
público nem sempre é fácil, mas a principal razão foi conseguida: despertar
consciências para a problemática. O problema existe, há que enfrentá-lo.
Coimbra é o princípio, o
resto são cópias(?). Não sei se assim é, mas se esta questão se verificar na
realidade, depreende-se que as cópias foram mal tiradas. É certo que em Coimbra
há praxe. É um facto que também há ‘parvoíces’, mas em Coimbra, o próprio Dux e o
Conselho de Veteranos têm a vida facilitada porque a praxe não é tão agressiva
como em tantos outros sítios. No entanto, há a mesma necessidade de atenção,
porque ninguém é mais do que ninguém. Brincar não
significa humilhar, se o caloiro se sente humilhado ou se o ‘doutor’ vê que
outro o está a fazer tem o dever moral de atuar.
No
ponto dois, a presença de mais gente no painel ajudava a enriquecer o programa.
Foi interessante. Foi concorrido. Já não tive hipótese, nem paciência para ir
para a fila levantar bilhete, mas podia ser ainda mais interessante se se
recorresse a gente que estuda os comportamentos sociais de perto. Mas valeu…
Independente de tudo o que se possa falar: espero que Coimbra continue com a mesma Festa das Latas e a mítica Queima das Fitas. Se se vivia sem isso? Claro que vivia, mas não era a mesma coisa!
Deixo, por fim, uma imagem
do programa do meu conterrâneo fafense, o Rui Novais, que representou o Ensino Superior
Privado.