Educação. Cultura. Arte. Desporto. Turismo. Animação. Associativismo.
Urbanismo. Empreendedorismo. Emprego. Comércio. Saúde.
Era o que mais faltava, num país democrático, tivéssemos que obedecer
cegamente às ideias de um ou outro indivíduo que se julga o mais sábio de
todos, o único capaz de estar preparado para exercer as mais diversas funções
nos cargos públicos… E os outros? Será que Fafe só tem meia dúzia de pessoas
preparadas para ocupar cargos de relevo? Será que temos de apoiar aqueles que
passam a vida a dizer mal dos outros só porque não concordam com as suas
ideias?
Não! Comigo não contem, ok?
Decidi há muito tempo que a minha vida será orientada por muito mais do que
simples quezílias parvas. É claro que com isto não quero dizer que vou aceitar
tudo o que os outros fazem ou dizem a meu respeito, mas também não me vou
deixar aborrecer com aqueles que usam o palavrão ou o insulto gratuito para
terem a sensação que são superiores. E, o mesmo quero para os outros. O 25 de
Abril veio mesmo para que pudéssemos ter uma palavra e uma opinião sobre o que
nos rodeia. Não é à toa que se trabalham obras em Literatura Portuguesa como ‘Felizmente
ao Luar’ ou ‘O Memorial do convento’, entre muitas outras de tantos autores que
se inspiram na liberdade para que as gerações vindouras possam encarar o mundo,
o país e até a sua cidade com uma positividade que mereça o sorriso de cada um
dos dias.
E é assim que espero que aconteça daqui para a frente também na minha
cidade. É esta força que fui encontrando por este país, em cada terra que
atraquei para lecionar, em cada árvore que me aparecia nas longas viagens, em
cada onda mais ou menos calma. Sim, porque se há alguém que nada deve aos
políticos desta cidade sou mesmo eu, nunca houve uma alma caridosa que fosse
capaz de ‘me dar um apoio’… nunca tive qualquer tacho dos políticos fafenses…
Nada lhes devo! Nada mesmo…
Mas gosto de política. Gosto da minha cidade. E gosto muito da minha
aldeia. E, por isso mesmo, acredito que está na hora de iniciar um rumo novo.
Está na hora de conhecer novos atores no mundo da política. Está mais do que na
hora de traçar projetos comuns que possam engrandecer a cidade. É preciso
traçar objetivos comuns. Não porque é giro, mas porque são esses que conseguem
chegar mais longe. São esses que têm hipótese de serem aprovados pelas mais
diferentes apostas governamentais ou europeias. Já ninguém trabalha sozinho.
Esta é a hora de uma verdadeira transformação da cidade.
Chegou a hora! Vamos lá, Fafe?