sábado, 5 de julho de 2014

Lacrimae rerum

«Vejo na tua lágrima a voz do silêncio. A sala do restaurante do Hotel, entre brilho cristalino, pasmava com a tua presença. A prata cobria o teu corpo. Sapatos de veludo. Mala requintada. Uma verdadeira deusa do Olimpo. Afrodite só podia reagir da forma mais vil, enquanto o ciúme não se diluía nas veias febris.»
in Fragmentos de Amor