A manhã ia já a meio e a
minha presença já era solicitada à entrada da Escola. Abre-se uma porta, depois
outra, o bar… eis que a festa começa a ser preparada depois de abrir mais uma
porta, mas desta vez da sala de aula. Os materiais estavam preparados. O
velcro, a tesoura, as colunas, as máscaras, os tecidos que serviriam de
cortinas teatrais e as fitas para aquela decoração de gala.
Não custa trabalhar
quando a harmonia é a palavra de ordem e o companheirismo não é mais do que um
cumprimento habitual. A festa é da escola e
só há escola quando há alunos. Uma coordenação de boa vontade faz tudo
acontecer. Obrigado, mesmo que seja o dever de cada um, não custa nada e
permite enaltecer a pessoa, já que se o outro faz, a minha parte está mais
livre para outras ações.
Está quase na hora. A festa
vai começar. As mesas ficam cheias de repente e a comida é mais do que o
essencial. Não faz mal. Nada se estraga. Cuidaremos disso de forma que amanhã
os miúdos possam ainda lanchar com o que sobrou. As vozes eram poucas. Mas as
palavras foram sinceras.
Hoje o dia foi assim… de Festa!