Burros. Cobardes.
Paspalhos. E mais todos os outros adjetivos possíveis que podem servir para
caracterizarem a monstruosidade. Os últimos resultados que vieram a público
sobre a violência doméstica são vergonhosos. Não deixavam de o ser mesmo que apenas
se falasse de um ou dois casos, mas o aumento ano a ano prova que o ser humano
ainda tem muito que aprender para deixar de ser um animal pouco racional. Podem
existir todas as razões para a discórdia, mas não será com total certeza o recurso à agressão física ou psicológica a melhor forma para as resolver.
As mesmas mãos que servem para bater também servem para acarinhar. Se o carinho se tornar um ato banal, as mãos são perfeitas mesmo com o verniz estalado.