quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A vida de um gajo por Coimbra

Ontem levantei-me com o objetivo de ir tratar de uns assuntos pessoais. Aulas só à tarde e, como ‘chovia a potes’, não foi fácil levantar-me. Bem, mas o dever fala mais alto e com algum esforço fiz-me à vida. Tratar do seguro do carro, um abatimento quase para metade e com as mesmas regalias e na mesma companhia. Passo na farmácia e sou atendido por duas farmacêuticas lindonas e de um sorriso contagiante – é claro que só escrevo isto porque a minha namorada não lê estas coisas. Vou ao Centro de Saúde para marcar uma consulta e lá estive a dizer a minha disponibilidade. Sim, não foi marcada a consulta na primeira vaga que apareceu mas ficou para quando a minha agenda o permite. É certo que não é coisa urgente porque se o fosse tinha (e tenho) consulta todos os dias das 9h00 às 10h00 como qualquer utente deste Centro de Saúde de Celas do SNS. Ao sair do Centro de Saúde, lembrei-me que me faltava levantar dinheiro e lá vou eu contente, porque tudo estava a correr bem, quando de repente uma senhora olha para mim e me cumprimenta com muita graça e de pompa e circunstância. Não sei quem era, retribui o gesto do mesmo modo, até porque «gentileza gera gentileza», mas quase me senti um Presidente da República. Pensando bem, não sei como se sente um Presidente da República, mas deve ser do género ‘importante’. Só que neste caso, a importância não é nada mais do que gestos vulgares… ou talvez não, quando se trata do SNS (Serviço Nacional de Saúde)...