Devidamente empoleirados,
perfilam junto dos aldeões, os seus aldeões. Não falham, mas as roupas são
diferentes. E a cartola? Quanto maior mais imponente. Como os magnatas gostam
de se emproar… D. Rei, o misterioso Jagunço e as Damas ‘Castelares’, enfolhadas
em colarinhos rendados mais parecem pombas de leque esvoaçadas num sorriso
hipócrita do alto do varandim.
Os aldeões são genuínos. Dão
vontade de ver numa reprodução quotidiana. As bestas carregam terras inteiras
às costas, mas são os emproados que mais esticam o pescoço, lançando o olhar de
falcão por entre as multidões terráqueas, e lá seguem de peito-feito escondidos
atrás dos óculos de sol fora da época.
(Leituras do quotidiano)